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Amamentação

  • Foto do escritor: Projeto Extensão Conversando Saúde Reprodutiva
    Projeto Extensão Conversando Saúde Reprodutiva
  • 18 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 29 de jun. de 2022

O que você sabe sobre aleitamento materno?

Se você conhece alguém que teve um bebê recentemente ou se você mesmo é ou vai ser pai ou mãe de um recém-nascido, já deve ter se questionado sobre as recomendações e benefícios da amamentação. É sobre isso que falaremos nesse texto!


Quais são os benefícios da amamentação?

Para início de conversa, o leite materno é considerado o alimento mais completo que o bebê pode receber, e é por isso que a recomendação pediátrica é de que os bebês sejam amamentados exclusivamente até os 6 meses de idade! O leite da mãe é importantíssimo para o desenvolvimento saudável da criança, inclusive, para o bem-estar imunológico do bebê, prevenindo contra alergias, infecções, diarreias e doenças respiratórias. Além disso, a amamentação também indica melhor qualidade de vida para os adultos que foram devidamente amamentados na infância. Eles têm melhores desempenhos em provas que medem inteligência e são mais saudáveis, com menores chances de desenvolver obesidade e diabetes.


É importante lembrar

No primeiro momento de amamentação exclusiva, é importante lembrar que o bebê deve ser alimentado à livre demanda, ou seja, você pode e deve dar leite materno ao seu filho quantas vezes e por quanto tempo ele quiser. Geralmente, os bebês mamam de 8 a 12 vezes ao dia, e é normal que, nos primeiros meses, a criança mame sem horários regulares e com uma frequência maior. Saber disso é essencial para desconstruirmos alguns mitos, como, por exemplo, o de que a grande avidez do recém-nascido por leite seja um indicativo de que o leite materno está fraco demais ou insuficiente, o que pode fazer com que os pais introduzam precoce e desnecessariamente as fórmulas infantis.


Até quando o bebê pode ser amamentado com leite materno?

Mesmo que a recomendação seja de que você utilize a amamentação exclusiva para o seu bebê até os seis meses de vida, é muito importante que ele continue mamando até os 2 anos de idade. Então, no 6º mês, é preciso iniciar a alimentação complementar, mas isso não dispensa o leite materno, sendo que você deve amamentar seu filho até os 24 meses ou mais, quando a criança começar a recusar o peito.


A amamentação também traz benefícios para a mãe!

Amamentar seu filho com leite materno aumenta a sua proximidade com o bebê e é um momento de afeto íntimo da maternidade. E, ainda, amamentar reduz as chances da mulher desenvolver câncer de mama: a cada ano de amamentação, o risco de desenvolver esse câncer cai em 6%!


Então…

Amamente seu filho de acordo com essas orientações; mas, se não for possível amamentá-lo exclusivamente até os seis meses e, depois, até os dois anos de idade com alimentação complementar, procure dar leite materno sempre que possível para o bebê! Seu leite faz tão bem para a criança que qualquer quantidade que você conseguir dar a ela já é melhor que nada. E lembre-se: caso você tenha problemas para amamentar seu filho, procure o serviço de saúde de referência. Lá, irão te instruir e ajudar com qualquer intercorrência que possa acontecer.


Se você gostou desse texto, envie para as mamães e papais que poderão se beneficiar com essas informações! E, caso tenha alguma dúvida, não hesite em nos perguntar! Será um prazer respondê-lo (a)!


De onde foram tiradas as informações do texto?

- Cadernos de Atenção Básica - Saúde da Criança: Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. 2ª edição, 2015. Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf

- Ministério da Saúde lança Campanha de Amamentação. Disponível em: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43891-ministerio-da-saude-lanca-nova-campanha-de-amamentacao

 
 
 

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